30.12.11

Passando 2011 em revista


Vamos lá, fazer uma avaliação de 2011. Ano esquisitinho esse... Foi bom voltar a um congresso nacional - o Enjac. Mas em termos profissionais, o ano poderia ter sido melhor pra mim. Enfim, vamos ver o que aconteceu com minhas resoluções.

- Organizar a construção da minha casa;
Tá encaminhanda. Mais por causa dos meus pais e de Dudu do que por mim...

- Comprar um carro;
Ei! Compramos! Estamos pagando ainda, mas "missão dada é missão cumprida", rsss.

- Ajudar Dudu a entrar na faculdade;
Eu fiz e paguei a inscrição. Arrumei as coisas para o dia da prova. Por causa de 5 minutos a tia do portão não deixou ele entrar. fica pra próxima.

- Emagrecer;
Ah, essa sim! Me dediquei e fiquei feliz com o resultado. Comecei 2011 com 64,7Kg. Não queria nenhuma dieta maluca, então pesquisei e adaptei as informações para que eu pudesse manter a coragem. Em maio, cheguei aos 58kg, que secretamente eram minha meta - emagrecendo gradualmente pude manter o peso o ano inteiro! Estou muito mais feliz com meu corpo, mas ainda posso ficar mais. É que pelo jeito vou fechar o ano com 59kg - culpa das festas de Natal e reveillon.

- Me candidatar a um mestrado;
Me candidatei. Talvez por ter sido com menos empenho que o ano passsado, mais uma vez não passei.

- Curtir muito Cacá;
Sempre, eis minha vida. Mas nunca é o suficiente!

- Curtir muito Dudu;
Poderia ter sido mais. Os três últimos meses deixaram a desejar. Que venha 2012!

- Ler mais;
Ah! Esse ano foi bom! Enfrentei meus preconceitos e mergulhei na saga Crepúsculo. E quer saber? Me surpreendi! É uma história para adolescentes, mas é muito bem escrita, tem um ritmo instigante. Muita gente me olhou torto, mas foi gente que já tinha opinião formada sobre os livros antes de conhecê-los - ou seja, preconceito. E, não preciso dizer, os livros sempre são mais densos que os filmes. Por falar em saga, me apaixonei perdidamente por Harry Potter. #teenfeellings, eu sei. Mas até quem só assistiu aos filmes morre de amores pelo menino que sobreviveu. Tenho os sete livros, os oito filmes e uma camiseta da Batalha Hogwarts. E passei minha paixão pra Duda e até pra Cacá! É claro que teve outros livros também - mais adultos. Mas isso fica pra um post específico sobre livros.

- Conviver com minha família;
Acho que esse foi o ano dos primos e primas - e de Duda, que passou as manhãs comigo. Mas, graças ao Facebook, mantive mais contato com a família e, pela primeira vez, fizemos uma reunião com a maioria. Conviver com a família é revigorante.

- Deixar meu cabelo crescer.
Deixei, cortei e estou deixando de novo. É um assunto complicado. Mas ainda acho que preciso deixar meu cabelo crescer...

Daqui a pouco elaboro minha lista de resoluções para 2012!

30.11.11

Mulheres


Duas coisas no Facebook me fizeram hoje defender mulheres que eu nem conheço. Aliás, defender todas nós mulheres, inclusive as que eu não conheço.


Primeiro foi no caso do jogador de futebol acusado de estuprar uma mulher durante uma festa. Não quero falar sobre o cara, a ficha policial dele, a vida da mulher, nem do tipo de festa em que estavam. O que me chamou a atenção foi o fato de que - como acontece na maioria dos casos de estupro - alguém levantou logo a opinião de que a culpa é da mulher. A culpa é da vítima?!?! Sei lá quem são os envolvidos neste caso específico, mas sempre que alguém é estuprada alguém questiona a conduta da mulher. Alguém sempre vai dizer: "O que ela tava fazendo lá? " "Porque tava na rua com uma roupa dessa?" "Quem manda sair sozinha numa hora dessas?", "Mas ela é uma vagabunda, todo mundo sabe...", e por aí vai. Penso que a mulher pode estar nua, sentar no colo do cara, se ela resolver não dar, ele não tem o direito de forçar. 


A outra coisa que me deixou indignada foi uma dessas piadas gráficas. Essa foto aí. 
O cara que postou originalmente dizia para as mulheres pararem de arrumar desculpa "levantar a bunda da cadeira" e ir malhar. Eu queria dizer para todo mundo que riu da ilustração que NÃO, filhos, as mulheres não ficariam assim. A moça de cabelo preso deve ter uns 16 anos, a genética ajuda e, claro, a malhação também. Mas é muito injusto colocar o assunto como se qualquer mulher que malhasse teria a chance de ficar assim. Como se não ter um corpo perfeito fosse escolha da mulher ou preguiça. Aí a mulherada fica louca, com a auto-estima lá embaixo, se sentindo uma pessoa horrível e sem força de vontade. Tá, eu sei que é uma piada - mas são as piadas que difundem os preconceitos. É impossível que uma mulher de 30, 40 anos, malhe até ter 15 anos de novo. Gente, é impossível e é injusto cobrar isso de alguém, mesmo que seja de si própria. 
E é irracional também. Quem definiu o que é um corpo perfeito? E quem definiu que todo mundo - ou pelo menos todas as mulheres devem ter um? Não digo que também não controlo a boca pra ficar mais magra e que também não quero malhar pra ficar mais sarada. Mas eu quero me sentir bem no MEU corpo, e não no da modelo de 18 anos que ganha pra ser linda e ainda é toda photoshopada na capa da revista.

30.9.11

Música

Não sei tocar instrumento nenhum. Aliás, nem sei cantar - meu chuveiro que o diga. Mas acho sensacional como alguns seres humanos tem tanta facilidade com o ritmo, notas, tons e afins. Pra mim, o cara do vídeo é um gênio. Nem precisa traduzir o que eles falam no início. Na verdade, ele mostra muito claramente como a música é inerente ao ser humano - como se todos fôssemos capazes de tocar, cantar e compor. Aprecie:


Achei no MDig.

10.8.11

A casa da gente


Subi as escadas do prédio, mais de 9 horas da noite, com uma sensação de felicidade difícil de explicar. Foi um dia de trabalho cansativo. A perspectiva de outro dia cheio amanhã. Você conhece alguém cuja energia te deixa pra baixo, cansada, meio com sono, com um peso nos ombros? Eu conheço e tinha encontrado com essa figura. 


O negócio é que quando comecei a subir as escadas, fui recebendo uma sensação de alívio... Sempre dei valor à minha família - e à pequena família que eu formei. Mas nesse dia foi diferente. Quase dava pra tocar a sensação com a mão! 


Privilégio poder chegar em casa e encontrar pessoas que você ama, clima de paz e bom humor. Talvez seja fácil de entender, mas estou aqui procurando as palavras pra dizer - sem pieguice - como foi bom entrar nesse meu pequeno universo doce, terno, leve. É como se cada coisinha chata tivesse ficado do lado de lá da porta. Tomara que evaporem no calor da noite...


Espero que você também tenha esse privilégio. Ou construa o seu. Te desejo um pequeno universo de boas energias no final de cada dia.

8.6.11

Eduardo e Mônica

Ah! Confesso: Achei lindo... Na minha adolescência imaginava a Mônica exatamente assim. Era tudo exatamente assim, na verdade. Só não o cabelo do Eduardo quando ele "resolveu deixar o cabelo crescer"... Admito, a Vivo está de parabéns!

9.5.11

Paixão

Só agora tomei contato com esse vídeo (obrigada, Beto Veronezze) e me tornei fã de Isabel Allende. Ela simplesmente encontrou a resposta para um mundo melhor. E faz isso com muito humor, inteligência, verdade, delicadeza.


Não há porque vivermos no mundo como ele está hoje. Se você não é um troglodita, veja isso:




Homens controlam o mundo. E vejam a bagunça em que vivemos. (Isabel Allende)

12.4.11

Realengo - assassinato como linguagem midiática

Depois do assassinato em massa, que ficou conhecido como "Tragédia de Realengo", tive vontade de falar muitas coisas aqui. De como as pessoas gostam de ver a tragédia alheia. De como as mídias, principalmente os telejornais, abusam do sensacionalismo. E de como as pessoas gostam mesmo disso, dos detalhes, das caras das pessoas, do sangue, do choro. 


Então eu achei um texto que eu gostaria de ter escrito. Eugênio Bucci, no Observatório da Imprensa, colocou em letras muitas coisas que eu penso. Fiz questão de grifar os meus pensamentos que ele leu. Segue o texto na íntegra:


Deixar a vida para entrar no espetáculo


Por Eugênio Bucci em 9/4/2011


Psicanalistas, psicólogos e criminologistas vêm apontando traços comuns no perfil desses sujeitos que, de repente – e de uma vez –, descarregam suas armas contra adolescentes dentro da escola. Os assassinos são sempre do sexo masculino. São retraídos. São jovens. São suicidas. Os hábitos também são comuns. No período anterior ao crime – que pode se estender por meses ou mesmo por anos –, eles mantêm, em geral, uma rotina reclusa, sobre a qual não gostam de conversar. Freqüentam sites sobre armas e também sobre fundamentalismos, religiosos ou políticos. Procuram se adestrar em práticas militares. Depois, quando é tarde demais, descobre-se que deixavam pistas, algumas até conscientemente, indicando tendências destrutivas. Acontece que essas pistas não eram notadas. Aí, dizem alguns psicólogos, estaria o gatilho de tudo: eles não eram notados. Eles não conseguiam ser notados.


Nesse ponto, a análise dos perfis psicológicos, que é da competência dos psicanalistas e criminologistas, encontra nexo com o estudo das linguagens e da comunicação social. Se é verdade que o gesto monstruoso tem ao menos parte de sua origem no impulso agora incontrolável de se fazer notar – o que é matéria para os psicanalistas –, o lugar em que esse gesto procura se instalar, para que seu autor seja finalmente olhado, é a manchete de jornal – e isso é objeto dos estudos da comunicação. Esse tipo de homicida teria sua gênese, como todos os outros, no perfil psicológico, mas o seu gesto final seria da ordem do espetáculo. Por isso, é possível que parte da compreensão desses crimes ainda venha a ser completada pelos estudos da mídia, uma vez que, nesse caso, o desejo de matar se confunde com o desejo de platéia.


Na civilização da imagem – que é a nossa –, a invisibilidade pode ser um inferno em vida. Não ser visto, ou, mais que isso, não conseguir ser ao menos visível, equivale a não existir. Um adolescente perseguido pelo fantasma da invisibilidade talvez se sinta como se, olhando-se num grande espelho, ao lado dos colegas, não conseguisse ver refletida a sua própria imagem ao lado das imagens dos outros. Num tempo em que todas as representações só existem quando passam pelas imagens – imagens reconhecíveis e valorizadas pela comunidade a que se pertence –, livrar-se da invisibilidade é uma questão de vida ou morte.


O terrorismo em causa própria


É óbvio que são muitos os criminosos que, pela violência, buscam uma revanche. Aqui, no entanto, existe uma particularidade mórbida: o vetor desse acerto de contas é, invariavelmente, a chamada "mídia". Esses rapazes que matam seus pares aos montes e, assim, tentam trocar a insignificância pelo superestrelato, que dá picos de audiência e bate recordes de vendagem nas bancas, não estariam saciados e não se sentiriam vingados se cometessem suas atrocidades no escuro, longe das platéias. De escuridão e invisibilidade, já basta sua biografia. Em seu apogeu de sangue, o fundamental é ser vistos. As mortes são um atalho – necessário, por certo, mas não passam de um atalho – para a fama total. Assim, seu acerto de contas não dispensa os holofotes.


A constatação é perturbadora. Por tudo o que se pode observar nesses crimes, os homicídios só acontecem porque seus autores desejam ser olhados – e, se é que alguma certeza pulsa nos descaminhos do desejo, eles têm a certeza de que serão olhados. Eles não calculam, racionalmente, o crime indescritível como se ele fosse uma estratégia. Bem ao contrário, eles internalizaram, inconscientemente, a lógica da visibilidade midiática como se esta fosse a única lógica possível da existência. Com suas atrocidades, esses pobres meninos monstruosos suplicam uma esmola ao imenso olhar que transborda pelo mundo. Por isso, eles se dirigem à mídia na hora de matar. É com ela que negociam. É com ela que conversam, seja por meio de uma carta-testamento ou de um vídeo que em seguida vai parar no YouTube. Sim, eles sabem que serão olhados, mas não sabem que matam por isso.


Não obstante, as crianças que morreram numa escola do Realengo, no Rio de Janeiro, no dia 7 de abril de 2011, morreram por isso e para isso. Suas vidas foram o atalho para o assassino carente de olhar. Morreram como se fizessem uma abertura de um grande show, cujo clímax é o suicídio de seu algoz. Nesse ritual, o assassino firma um pacto: em troca da fama que sempre quis ter, ele mata e também se mata. Eis o que vai redimi-lo. Não há vida depois da morte: há o espetáculo e isso lhe basta. Ele é o terrorista em causa própria. Sim, um terrorista, pois o terror que inspira não se esgota com ele: depois dele, virão outros. O medo aumenta.


A forma vazia da morte múltipla


Falei há pouco de um nexo entre o psiquismo desses rapazes e as representações imaginárias nos meios de comunicação. Esse nexo nos ajuda a entender o que ainda desconcerta analistas que não vêem nesses crimes uma dimensão específica que eles têm: a dimensão de um ato de propaganda, que procura tomar de assalto o olhar do mundo.


Esse tipo de crime é concebido e encenado como atentado midiático – e isso é o que ele tem de mais central. O seu formato é padronizado, ou, para sermos exatos, industrialmente padronizado. Assim como há gêneros de filme, todos eles industrialmente padronizados, assim como também foram industrialmente padronizados os gêneros de orientação sexual, os gestuais e estereótipos religiosos, de estilos musicais, as manifestações políticas, esse tipo de assassinato de múltiplas vítimas simultâneas se articula como linguagem midiática.


Tanto é assim que essa modalidade de crime obedece a um protocolo em sua forma: os disparos são rápidos e se prolongam até que venha a resistência, trazendo consigo o olhar da sociedade alarmada. Além da forma, porém, não há mais nada. Essa modalidade de crime não tem conteúdo nenhum. Ele é uma forma vazia, que se alastra pelo mundo na mesma onda em que a indústria do entretenimento abraça os continentes. É aparência vazia. Tem o formato e o ritmo milimetricamente delineados pelo espetáculo – e não tem sentido.


Visto pela psicologia, o seu protagonista mata os semelhantes para matar seus próprios demônios, que cortaram seu acesso à razão. Visto como um fenômeno de comunicação, porém, ele assume outra figura. Ele irrompe na cena porque matou e também porque se matou. Ou, então, ele matou e se matou para, finalmente, aparecer. Ele morreu para existir naquela instância de representação que o ignorava. E isso é tudo.


Gostava de música americana


Alguém então perguntaria: mas então esse é um formato de crime tipicamente americano? A resposta seria sim, ele é americano na mesma medida em que o rock é americano, em que o filme de ação é americano, em que o paradigma de juventude da nossa era é um pouco inglês, um pouco francês, vá lá, mas é fundamentalmente americano, assim como a democracia de massas é tipicamente americana. Ele é americano assim como as narrativas que nos amarram são predominantemente americanas. Ele é americano, por certo, mas não isso não significa que ele seja culpa dos americanos, por favor.


A tendência de que essa modalidade de crime se banalize está definitivamente instalada. No curso da banalização, ela irá se diluir como forma até perder o interesse. Antes disso, no entanto, os jornalistas terão de se ocupar, ainda outras vezes, e sempre tragicamente, de horrores análogos. É possível que eles se indaguem, às vezes, se devem dedicar tanto destaque a essas coberturas. É possível que se questionem: será que tanta manchete, tanta capa de revista, tanto horário nobre, será que tudo isso não vai encorajar outros criminosos com o mesmo perfil? Será que outros, que também se torturam ao não ver sua imagem refletida no brilho do olhar das meninas da escola, não vão empunhar uma metralhadora para pleitear seu lugar de destaque na galeria infame que nós mesmos, jornalistas, ajudamos a fabricar? Se é dever da imprensa noticiar os males que se fazem às escondidas, da corrupção ao genocídio, é dever dela amplificar as matanças que só foram perpetradas porque desejavam a atenção dos holofotes?


Mesmo assim, o jornalismo continuará a noticiar o que se vê impelido a noticiar, e virão outros para a mesma galeria. Não há o que o jornalista possa fazer. Ou há pouco, muito pouco: omitir um nome aqui, atenuar a dramaticidade ali, tudo isso é pouco. No mais, não cabe ao jornalismo resolver esse problema. Aliás, o jornalismo não dispõe de mandato – nem da ontologia, nem da epistemologia – que lhe permita equacionar tamanho problema.


Esse problema apenas passa pelo jornalismo, mas não começa nem se resolve no jornalismo. Ele ultrapassa o campo exíguo da imprensa e mergulha nos subterrâneos de uma sociedade que não se cansa de perguntar se há felicidade do outro lado do muro do ideal do bem, que aprendeu a idolatrar a força dos que dizem viver além da lei, que acredita que a dimensão mais sublime da ética está nos grunhidos de Marlon Brando como capo mafioso, que entende a vida como se a vida fosse um filme, no qual é melhor ter o papel de bandido do que não ter papel nenhum. Se a fama vale mais do que a alma e do que a vida, por que não dissecar e expor os interstícios da personalidade dos que matam para virar notícia póstuma? O que pode haver de mais intrigante, fascinante e repulsivo que isso?


Assim, as estrelas do mal são notícia. Os que sacrificam os nossos inocentes são a nossa esfinge: não temos como ignorá-los; não temos como não noticiá-los. Mas teremos como superá-los? Iremos escapar deles?


A celebridade do que existe de mais vil


O jornalismo não dispõe de argumentos para se recusar a dizer o nome desses criminosos todos. Não tem como não dar a foto. Não pode sonegar às pessoas o que as pessoas querem saber. E têm o direito de saber. Agora: que é perturbador, é muito perturbador. Um sujeito vai lá, mata uma porção de crianças, e ainda ganha de presente a fama adorada, e vazia, pela qual matou – e morreu. E sabemos todos que virão outros.

1.4.11

Curso Novas Tecnologias para Jornalistas



Essa é especial para os jornalistas de Vitória da Conquista e região Sudoeste da Bahia: Está sendo planejado um curso, voltado para jornalistas, com o tema "Novas Tecnologias para Jornalistas". Gratuito


A organização do curso é uma parceria entre o Sindicato dos Jornalistas da Bahia - Sinjorba - a Rede de Ensino FTC. Mas atenção! Temos que escolher, urgentemente, entre as datas: 07, 21, 28 de maio e 04 de junho de 2011. Gostaria que dissessem qual é a melhor data pra vocês, para que o curso atenda à maioria. Vamos fazer isso rápido, para garantir nossa data antes que outras cidades façam. Para mim, é melhor o dia 04 de junho. E vc?


Aproveito pra pedir que passem a informação para outros contatos. Lembrando que pode participar quem tem registro definitivo; estudantes (30% dos inscritos); jornalistas diplomados mesmo que ainda não tenham registro; e provisionados mesmo que sem registro na validade. Não serão aceitos registros dados pela decisão do Supremo.

26.3.11

Amizade

Sabe quando se tem uma amizade que te acompanha desde o início da adolescência? Eu tenho. A gente se conheceu no colégio, quando eu tinha 12 anos. E até hoje somos amigas. E o mais interessante é que é amizade de mulher sem concorrência, como geralmente é amizade de mulher.

Hoje é aniversário de Mara. Fui escrever uma mensagem pra ela e parei pra pensar no fenômeno que é uma pessoa entrar na sua vida por acaso (nem na mesma sala a gente estudava) e permanecer ali pra sempre. Como eu tive esse privilégio, quero compartilhar. Então peço licença à minha amiga (mentira, ela nem sabe disso) pra postar a mesma mensagem aqui. Aviso que tem piadas internas, não tão claras pra todo mundo:

Agora é a minha vez de falar de você. Ou falar de mim, sei lá... De como eu amo você e de como é bom saber que tenho você ali, pra conversar, trocar idéias e agora figurinhas sobre filhos (quem diria!)


Você imaginava que quando a gente se conheceu, em 1992, século passado (sua velhinha), a gente ia seguir junto por tanto tempo? São quase 20 anos, amiga!!! E lembra daquela menina, Flávia eu acho, que "leu nossas mãos" e disse que nossa amizade não iria adiante porque a gente ia brigar muito?? hahahahah a louca não acertou nada hahahhaha.


E hoje é mais um aniversário. Vamos fazer aquela velha conta que a gente nunca conseguiu fazer? Quando eu nasci, faltavam 8 dias pra você completar 2 anos. Portanto, você é mais velha do que eu 1 ano, 11 meses e 23 dias. Oh, meu Deus, será que tá certo dessa vez?? rssss


Amiga, olha só, não importa quantos dias a gente passe sem se ver. Não importa quantas conversas a gente coloque em dia só pela internet. O que realmente importa é que nossos corações escolheram estar juntos. E nossos corações são maiores que nós mesmas. E eu vou sempre responder "Mara", quando me perguntarem quem é a minha melhor amiga. Exatamente do mesmo jeito, e com a mesma convicção, de quando eu tinha 12 anos. 


Então não preciso dizer que estarei aqui sempre que você precisar. Só preciso dizer que desejo todas as felicidades do mundo pra você. Muito mais amor, saúde, dinheiro (né?, que ninguém é de ferro), e um pouquinho de juízo nessa cabecinha... Que Deus lhe dê também muita sabedoria para fazer de Mariana uma mulher tão maravilhosa quanto você.
Te amo.
Te amo.
Te amo.

17.3.11

Gente incompetente


Na boa, isso é tão verdade que depois que twittei resolvi compartilhar aqui também.

A quem possa interessar: Não, eu não sou canibal. Mas tem umas demonstrações de incompetência que... né? vamos combinar...

6.2.11

Um X990 e a TIM

Depois de muito estresse, finalmente meu problema com a TIM parece ter sido resolvido. Vamos ver até quando. Mas essa história começa lá atrás, quando resolvi comprar um celular e um chip da operadora.

Primeiro que na loja da TIM aqui em Vitória da Conquista você precisa pegar uma senha pra ser atendido e comprar! Sério. No início eu também não entendi, mas depois percebi que eles recebem tantas reclamações que precisam realmente desse shape "guichê do INSS".

Falei claramente para a vendedora/atendente que queria uma dual chip porque tenho um Vivo e gostaria de usá-lo no mesmo aparelho. "Então eu tenho esse aqui", respondeu, me mostrando o ZTEMobile X990.

Depois de muitas tentativas de usar o Vivo, voltei à loja e a dita mocinha me olhou com cara de desdém: "Eu não disse que ele pegava Vivo. A senhora pode ir procurar a gerente". Tudo bem que ela deve ganhar pouco e o serviço que ela representa é uma porcaria, mas eu não tenho culpa disso. Nem preciso dizer que a gerente, apesar de solícita, não resolveu o problema. Me ofereceu um celular bem inferior, na mesma faixa de preço e eu resolvi ficar com o X990 mesmo. Deixei pra lá.

Vinha acessando a internet pelo celular tranquilamente até que, de repente, apareceu a mensagem "A conexão falhou". E não saiu disso. No atendimento por telefone, falei com cinco "consultores". Nenhum deles sabia reconfigurar o serviço. Uma me disse que não existia essa marca. Outro disse que me mandaria uma mensagem em duas horas - que chegou em cerca de 48 e não resolveu. Outra disse que eu acharia o caminho no site - só se a informação estiver muito bem escondida. Outro finalmente revelou que eles não sabiam fazer porque o aparelho é novo e o registro "não está no sistema". A última orientou que eu levasse o celular para a assistência técnica em Salvador.

Nesse meio tempo encontrei na internet um monte de insatisfeitos com a TIM e até com o aparelho. O rapaz do Procon garantiu que, de posse dos números de protocolo dos atendimentos, poderia entrar com ação contra a operadora, porque ela não estava prestando o serviço que me vendeu. Consultei minha amiga @jaquelinejack e fui orientada a procurar a loja. Na verdade, já planejava ir lá e tentar resolver na santa paz do Senhor Jesus, mas se não fosse possível, iria exigir meu dinheiro de voltar e quebrar o chip.

Peguei a senha 76 num sábado pela manhã. Loja cheia. Cheia de clientes insatisfeitos. Enquanto esperava, conversei com um senhor - pra variar, insatisfeito e sem resposta - contei minha saga pra ele e, vingança!, convenci-o de não comprar um X990 na TIM. Se bem que ele já estava por aqui com o serviço que ele já teve e com o despreparo dos atendentes.

O rapaz do último guichê levou meu aparelho para o Guilherme. "Guilherme deve saber fazer isso. Ele que mexe com essas coisas". Fiquei sentada vendo o Guilherme "mexer" no aparelho. Apanha, daqui, apanha dali, não é que o Guilherme conseguiu? Voltei a acessar a internet no celular, mas ainda não estou totalmente convencida. De modo que este post pode ter um up. Só espero que não tenha um segundo capítulo. Deus me livre!

Ps.: Nada contra o pessoal do INSS. Na verdade nunca fui lá, não sei se o atendimento é tão precário quanto o da TIM.

6.1.11

Resoluções para 2011

Outro dia vi na televisão uma daquelas velhas matérias sobre as promessas de ano novo. "Traçar metas possíveis, blá, blá, blá". Mas dessa vez a entrevista falou que se deve escrever as metas, para avaliar a evolução ao fim do ano. Beleza! Estou cinco anos adiantada!!

O revéillon na casa da minha mãe já é tradicional. Foi divertido, apesar de estar sem minhas sobrinhas, que estavam viajando. E detesto a sensação que tenho sempre no momento da virada do ano. Aquela nuvenzinha carregada que passa sobre minha cabeça e me faz pensar que alguma coisa ruim pode acontecer no ano que começa. Uma amiga psicóloga diz que essa é uma característica da cultura cristã, ter medo da felicidade. Como se ser feliz tivesse um preço e a gente fica esperando que seja cobrado... Mas, é uma sensação e não um aviso. Além do mais, a virada do ano é um recomeço subjetivo, criada pela mente humana. Na prática, não se muda tanto assim. Não é, Drummond?

Depois desse "desabafo", escrevo as minhas resoluções para 2011.

- Organizar a construção da minha casa;

- Comprar um carro;

- Ajudar Dudu a entrar na faculdade;

- Emagrecer;

- Me candidatar a um mestrado;

- Curtir muito Cacá;

- Curtir muito Dudu;

- Ler mais;

- Conviver com minha família;

- Deixar meu cabelo crescer.

É bom deixar claro que esta lista não está em ordem cronológica, muito menos de importância. Agora vou curtir minhas férias!

Balanço de 2010

Adoro essa tradição de avaliar o ano que passou. Sem retrospectiva dos acontecimentos do mundo e tal (aliás que ano foi esse hein?). Gosto de avaliar o meu ano. Vamos lá, rever as "Resoluções para 2010".

- Tirar minha Carteira de Habilitação;
Êêê! Primeira missão, cumprida! Comecei as aulas em janeiro, e desde julho sou uma pessoa habilitada. Sou a única mulher habilitada da minha família. Também sou a única que não te carro...

- Praticar atividades físicas regularmente;
Rapaz, essa aqui me persegue. Eu já estou andando de bicicleta, mas não com a regularidade que eu gostaria. Também vou encontrar uma aula de dança que se encaixe no meu horário...

- Tirar Cacá do peito;
Nossa! Parece que tem tanto tempo isso!! A última vez que Cacá mamou foi na madrugada de 13 de janeiro. Meu filhote saiu do peito (a contra-gosto) com um ano, sete meses e 28 dias. Semanas de sofrimento - quase um crise de abstinência, tadinho. Bastava olhar para cara dele e ele chorava. E meus seios doíam tanto! Mas foi necessário, pois ele não queria comer outra coisa e ainda me mordia! Agora "tá rapaz"!

- Curtir cada passo do desenvolvimento do meu filhote;
Essa parece, para mim, que nunca é o suficiente. Mas é claro que mamãe tem que se policiar, senão, sufoca o filhote. Ao mesmo tempo que quero estar com ele o tempo todo, aprendi que um pouco (pouco) de distância da mamãe faz bem pra ele e para nosso relacionamento. Então, neste ano, curti cada passo, progresso e conquista, mas já dá pra ficar menos tensa ao sair pro trabalho, rsss.

- Curtir cada dia (e noite) ao lado de Dudu;
Essa também nunca é o suficiente. Temporada prorrogada e com maior investimento.

- Comprar um carro;
Estive quaaase. Meta para breve.

- Tentar um financiamento para comprar uma casa;
Esteve muito perto mesmo. Mas estou amadurecendo a idéia de construir um apartamento, sobre a casa da minha mãe, e onde eu morei a maior parte da minha vida!

- Me candidatar a um mestrado;
Ahá! Me candidatei. Fiz o projeto sozinha (com dicas do amigo Odair), minha inscrição foi homologada, mas não deu. Meu projeto não foi aprovado e desconfio que faltou mais identificação com a linha de pesquisa.

- Dar sempre atenção à minha família.
Penso que dei atenção a minha família. Mas, ou porque é uma atividade muito gostosa, ou porque atenção nunca é demais, sempre fica um gostinho de quero-mais.