29.4.07

Sentimentos traduzidos por Raul Seixas*

Como me sinto:
"Eu prefiro ser esta metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo".

O que penso dos outros:
"Gente é tão louca e no entanto tem sempre razão. Quando consegue um dedo, já não serve mais: quer a mão".

Como me senti por um tempo:
"Com muita raça fiz tudo aqui 'sozinho'. Nem um pé de passarinho veio a terra semear. Agora veja, cumpadi, a safadeza: Começou a marvadeza, todo bicho vem prá cá."

Todo dia:
"Coragem, coragem se o que você quer é aquilo que pensa e faz. Coragem, coragem, eu sei que você pode mais",

Uma verdade:
"O prato mais caro do melhor banquete é o que se come: cabeça de gente que pensa..."

Preocupações:
"Dois problemas se misturam: A verdade do Universo e a prestação que vai vencer".

Daqui pra frente:
"Veja: Não diga que a canção está perdida. Tenha em fé em Deus, tenha fé na vida. Tente outra vez. Beba, pois a água viva ainda está na fonte. Você tem dois pés para cruzar a ponte. Nada acabou".


*Raul dos Santos Seixas, baiano, roqueiro, filósofo e, dizem, profeta. Essas e outras tantas músicas me definem. Algumas não. Mas nem Jesus, perfeito, agradou todo mundo. Por falar em Jesus, confie sempre em Papai do Céu. Ele sempre, sempre, sabe o que faz. E quer o melhor pra você.

Listei acima, trechos das seguintes músicas, na ordem:
Metamorfose ambulante;
Gente;
Capim guiné;
Por quem os sinos dobram;
Metrô linha 743;
Eu também vou reclamar;
Tente outra vez.

24.4.07

Fim de festa

A micareta passou. Segundo e terceiro dia, pelo menos in door, foi melhorzinha. A saudade que senti, continua.

Só tá me faltando uma gotinha....

21.4.07

Miconquista

É. Houve um tempo que Conquista tinha Micareta. A coisa tá feia, agora. A Miconquista tá fria.

Mas o que eu sinto saudade mesmo é da TVLocal36. Não tô feliz hoje.

2.4.07

Não sou princesa,sou guerreira


Em março, dia 18, fiz 27 anos. Vixe, 27!! Não tive tempo nem vontade de fazer uma avaliação da minha vida até agora. No dia, estava por aqui de trabalho, como pode ser comprovado pelo post anterior. Mas no dia 26, parei (26 de março é aniversário de Mara, grande amiga. Preciso vê-la mais vezes e por mais tempo. Quando liguei, ela não estava animada, estava pensando na vida).

E eu? Tenho questionado alguns rumos profissionais, coisas que eu queria que estivessem diferentes. Mas não me arrependo de nada que fiz. Queria, deveria e poderia ter mais grana. Agora vou colocar em prática algumas boas idéias. Vou colocar e tirar um projeto do papel e vou fazer mestrado.

No campo pessoal, estou muito bem, avalio. Só queria já ter um filho. Ou pelo menos condição financeira para pensar em ter um.

Já aprendi a olhar mais para dentro de mim. A valorizar os momentos que passo com minha família. Tenho perdido alguns preconceitos. Tenho me esforçado para assumir e tentar modificar meus defeitos. Acho que é um bom sinal reconhecer que tenho muitos defeitos. Mas isso dói.

Pensando em como sou hoje, descobri que não sou princesa. Sou guerreira. Não tenho jeitinho de boneca. Não sou meiguinha, nem docinha. Não sou encantadora, ninguém se lembrará de mim pela beleza angelical. Meu quarto não é rosinha, nem nunca foi arrumadinho.

Sou guerreira. Faço força, quero arregaçar as mangas. Falo alguns palavrões. Brigo. Não consigo ser submissa - essa palavra me irrita. Bato pé firme por minhas idéias, chego a ser intransigente, às vezes, acho. Detesto depender dos outros. Sinto ciúmes. Também choro facilmente e sei defender os meus. Sou guerreira.

Se eu fosse uma personagem de conto-de-fadas, seria a Bela, da Fera. Ao contrário das outras moçoilas, ela defende suas idéias, briga, discute e salva o príncipe.