tag:blogger.com,1999:blog-378104462024-03-05T02:09:01.230-03:00PalavrasShirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.comBlogger115125tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-79556671845619465752012-08-08T10:41:00.002-03:002012-08-08T10:41:20.082-03:00Senado aprova diploma obrigatório para jornalistasPor <a href="http://www12.senado.gov.br/noticias" target="_blank">Agência Senado</a><br />
<br />
<br />
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O Plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (7), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) <a href="http://www.senado.gov.br/atividade/materia/Consulta.asp?Tipo_Cons=6&orderby=0&Flag=1&RAD_TIP=OUTROS&str_tipo=PEC&txt_num=33&txt_ano=2009" style="color: #1155cc;" target="_blank">33/2009</a>, conhecida como PEC dos Jornalistas. A proposta, aprovada em segundo turno por 60 votos a 4, torna obrigatório o diploma de curso superior de Comunicação Social, habilitação jornalismo, para o exercício da profissão de jornalista. A matéria agora segue para exame da Câmara dos Deputados.<u></u><u></u></span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Apresentada pelo senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), a PEC dos Jornalistas acrescenta novo artigo à Constituição, o 220-A, estabelecendo que o exercício da profissão de jornalista é “privativo do portador de diploma de curso superior de Comunicação Social, com habilitação em jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação”.<u></u><u></u></span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pelo texto, é mantida a tradicional figura do colaborador, sem vínculo empregatício, e são validados os registros obtidos por profissionais sem diploma, no período anterior à mudança na Constituição prevista pela PEC.<u></u><u></u></span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A proposta tenta neutralizar decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de junho de 2009 que revogou a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. De 1º julho de 2010 a 29 de junho de 2011, foram concedidos 11.877 registros, sendo 7.113 entregues mediante a apresentação do diploma e 4.764 com base na decisão do STF.<u></u><u></u></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Debate<u></u><u></u></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A aprovação da PEC, no entanto, não veio sem polêmica. O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) lembrou que o STF julgou inconstitucional a exigência do diploma. Para o senador, a decisão do STF mostra que a atividade do jornalismo é estreitamente vinculada à liberdade de expressão e deve ser limitada apenas em casos excepcionais.<u></u><u></u></span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na visão de Aloysio Nunes, a exigência pode ser uma forma de limitar a liberdade de expressão. O parlamentar disse que o interesse na exigência do diploma vem dos donos de faculdades que oferecem o curso de jornalismo. Ele também criticou o corporativismo, que estaria por trás da defesa do diploma.<u></u><u></u></span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">– Em nome da liberdade de expressão e da atividade jornalística, que comporta várias formações profissionais, sou contra essa medida – disse o senador.<u></u><u></u></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Defesa do diploma<u></u><u></u></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ao defenderem a proposta, as senadoras Ana Amélia (PP-RS) e Lúcia Vânia (PSDB-GO) se disseram honradas por serem formadas em jornalismo. Para a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), a aprovação da PEC significa garantir maior qualidade para o jornalismo brasileiro.<u></u><u></u></span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O senador Paulo Davim (PV-RN) destacou o papel da imprensa na consolidação da democracia, enquanto Magno Malta (PR-ES) disse que o diploma significa a premiação do esforço do estudo. Wellington Dias (PT-PI) lembrou que a proposta não veta a possibilidade de outros profissionais se manifestarem pela imprensa e disse que valorizar a liberdade de expressão começa por valorizar a profissão.<u></u><u></u></span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Já o senador Antonio Carlos Valadares, autor da proposta, afirmou que uma profissão não pode ficar às margens da lei. A falta do diploma, acrescentou, só é boa para os grandes conglomerados de comunicação, que poderiam pagar salários menores para profissionais sem formação.<u></u><u></u></span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">– Dificilmente um jornalista me pede a aprovação dessa proposta, pois sei das pressões que eles sofrem – disse o autor.<u></u><u></u></span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Valadares contou que foi motivado a apresentar a proposta pela própria Constituição, que prevê a regulamentação das profissões pelo Legislativo. Segundo o senador, se o diploma fosse retirado, a profissão dos jornalistas poderia sofrer uma discriminação.<u></u><u></u></span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">– A profissão de jornalista exige um estudo científico que é produzido na universidade. Não é justo que um jornalista seja substituído em sua empresa por alguém que não tenha sua formação – declarou o senador.</span></div>
</div>Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-54544328569673731652012-03-18T21:55:00.000-03:002012-03-18T21:55:16.916-03:00Diário de uma construçãoPosso dizer que hoje começamos a construir nosso apartamento. Dudu e eu já tínhamos resolvido aceitar a generosa oferta dos meus pais e transformar a casa deles num prédio de uma casa térrea e quatro apartamentos - dois por andar. Eles vão nos entregar tudo pronto para construir e cada filho constrói o seu.<br />
<br />
A tarefa deste domingo - meu aniversário - foi definir a planta. Teremos dois bons quartos, banheiro social, uma sala grande, cozinha com área de luz, escritório com varanda, área de serviço e um jardim de inverno pequenininho, mas que já é a minha paixão.<br />
<br />
O rapaz da empresa de engenharia, Marcelo, ficou de me mandar a planta humanizada 3D, para eu postar aqui. Até o final do ano, quando eu pretendo me mudar - se Deus quiser e tudo der certo! - vou postando aqui oa progressos, as contas, as fotos...Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-75587886418350184622011-12-30T21:13:00.007-02:002011-12-30T21:13:58.884-02:00Passando 2011 em revista<br />
Vamos lá, fazer uma avaliação de 2011. Ano esquisitinho esse... Foi bom voltar a um congresso nacional - o Enjac. Mas em termos profissionais, o ano poderia ter sido melhor pra mim. Enfim, vamos ver o que aconteceu com minhas resoluções.<br />
<br />
<b>- Organizar a construção da minha casa;</b><br />
Tá encaminhanda. Mais por causa dos meus pais e de Dudu do que por mim...<br />
<br />
<b>- Comprar um carro;</b><br />
Ei! Compramos! Estamos pagando ainda, mas "missão dada é missão cumprida", rsss.<br />
<br />
<b>- Ajudar Dudu a entrar na faculdade;</b><br />
Eu fiz e paguei a inscrição. Arrumei as coisas para o dia da prova. Por causa de 5 minutos a tia do portão não deixou ele entrar. fica pra próxima.<br />
<br />
<b>- Emagrecer;</b><br />
Ah, essa sim! Me dediquei e fiquei feliz com o resultado. Comecei 2011 com 64,7Kg. Não queria nenhuma dieta maluca, então pesquisei e adaptei as informações para que eu pudesse manter a coragem. Em maio, cheguei aos 58kg, que secretamente eram minha meta - emagrecendo gradualmente pude manter o peso o ano inteiro! Estou muito mais feliz com meu corpo, mas ainda posso ficar mais. É que pelo jeito vou fechar o ano com 59kg - culpa das festas de Natal e reveillon.<br />
<br />
<b>- Me candidatar a um mestrado;</b><br />
Me candidatei. Talvez por ter sido com menos empenho que o ano passsado, mais uma vez não passei.<br />
<br />
<b>- Curtir muito Cacá;</b><br />
Sempre, eis minha vida. Mas nunca é o suficiente!<br />
<br />
<b>- Curtir muito Dudu;</b><br />
Poderia ter sido mais. Os três últimos meses deixaram a desejar. Que venha 2012!<br />
<br />
<b>- Ler mais;</b><br />
Ah! Esse ano foi bom! Enfrentei meus preconceitos e mergulhei na saga Crepúsculo. E quer saber? Me surpreendi! É uma história para adolescentes, mas é muito bem escrita, tem um ritmo instigante. Muita gente me olhou torto, mas foi gente que já tinha opinião formada sobre os livros antes de conhecê-los - ou seja, preconceito. E, não preciso dizer, os livros sempre são mais densos que os filmes. Por falar em saga, me apaixonei perdidamente por Harry Potter. #teenfeellings, eu sei. Mas até quem só assistiu aos filmes morre de amores pelo menino que sobreviveu. Tenho os sete livros, os oito filmes e uma camiseta da Batalha Hogwarts. E passei minha paixão pra Duda e até pra Cacá! É claro que teve outros livros também - mais adultos. Mas isso fica pra um post específico sobre livros.<br />
<br />
<b>- Conviver com minha família;</b><br />
Acho que esse foi o ano dos primos e primas - e de Duda, que passou as manhãs comigo. Mas, graças ao Facebook, mantive mais contato com a família e, pela primeira vez, fizemos uma reunião com a maioria. Conviver com a família é revigorante.<br />
<br />
<b>- Deixar meu cabelo crescer.</b><br />
Deixei, cortei e estou deixando de novo. É um assunto complicado. Mas ainda acho que preciso deixar meu cabelo crescer...<br />
<br />
Daqui a pouco elaboro minha lista de resoluções para 2012!<br />Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-8848451195071955472011-11-30T22:45:00.001-02:002011-11-30T22:52:05.293-02:00Mulheres<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Duas coisas no <a href="http://www.facebook.com/shirleydequeiroz" target="_blank">Facebook</a> me fizeram hoje defender mulheres que eu nem conheço. Aliás, defender todas nós mulheres, inclusive as que eu não conheço.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Primeiro foi no caso do jogador de futebol acusado de estuprar uma mulher durante uma festa. Não quero falar sobre o cara, a ficha policial dele, a vida da mulher, nem do tipo de festa em que estavam. O que me chamou a atenção foi o fato de que - como acontece na maioria dos casos de estupro - alguém levantou logo a opinião de que a culpa é da mulher. A culpa é da vítima?!?! Sei lá quem são os envolvidos neste caso específico, mas sempre que alguém é estuprada alguém questiona a conduta da mulher. Alguém sempre vai dizer: "O que ela tava fazendo lá? " "Porque tava na rua com uma roupa dessa?" "Quem manda sair sozinha numa hora dessas?", "Mas ela é uma vagabunda, todo mundo sabe...", e por aí vai. <b>Penso que a mulher pode estar nua, sentar no colo do cara, se ela resolver não dar, ele não tem o direito de forçar.</b> </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPSy4IuiiytYrdrXt4jTKLNLksTKtnBdBTtGk90dh382v9ilOS0IA8-cmNMiiB7t3gFP2BxOgAyEw-5VmB_kZ3xkdPJI_wl8_az_W3xbTypeToZl455TBpbByrb7Gd5VItQrHA/s1600/blog.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="264" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPSy4IuiiytYrdrXt4jTKLNLksTKtnBdBTtGk90dh382v9ilOS0IA8-cmNMiiB7t3gFP2BxOgAyEw-5VmB_kZ3xkdPJI_wl8_az_W3xbTypeToZl455TBpbByrb7Gd5VItQrHA/s320/blog.jpg" width="320" /></a></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">A outra coisa que me deixou indignada foi uma dessas piadas gráficas. Essa foto aí. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">O cara que postou originalmente dizia para as mulheres pararem de arrumar desculpa "levantar a bunda da cadeira" e ir malhar. Eu queria dizer para todo mundo que riu da ilustração que NÃO, filhos, as mulheres não ficariam assim. A moça de cabelo preso deve ter uns 16 anos, a genética ajuda e, claro, a malhação também. Mas é muito injusto colocar o assunto como se qualquer mulher que malhasse teria a chance de ficar assim. Como se não ter um corpo perfeito fosse escolha da mulher ou preguiça. Aí a mulherada fica louca, com a auto-estima lá embaixo, se sentindo uma pessoa horrível e sem força de vontade. Tá, eu sei que é uma piada - mas são as piadas que difundem os preconceitos. <b>É impossível que uma mulher de 30, 40 anos, malhe até ter 15 anos de novo</b>. Gente, é impossível e é injusto cobrar isso de alguém, mesmo que seja de si própria. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">E é irracional também. Quem definiu o que é um corpo perfeito? E quem definiu que todo mundo - ou pelo menos todas as mulheres devem ter um? Não digo que também não controlo a boca pra ficar mais magra e que também não quero malhar pra ficar mais sarada. Mas eu quero me sentir bem no MEU corpo, e não no da modelo de 18 anos que ganha pra ser linda e ainda é toda photoshopada na capa da revista.</span><br />Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-55763958029066136902011-09-30T18:45:00.003-03:002011-09-30T18:51:31.406-03:00MúsicaNão sei tocar instrumento nenhum. Aliás, nem sei cantar - meu chuveiro que o diga. Mas acho sensacional como alguns seres humanos tem tanta facilidade com o ritmo, notas, tons e afins. Pra mim, o cara do vídeo é um gênio. Nem precisa traduzir o que eles falam no início. Na verdade, ele mostra muito claramente como a música é inerente ao ser humano - como se todos fôssemos capazes de tocar, cantar e compor. Aprecie:<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="225" src="http://www.youtube.com/embed/ne6tB2KiZuk" width="400"></iframe>
<br />
Achei no <a href="http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=21393">MDig</a>.
Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-12795406028316321762011-08-10T23:44:00.000-03:002011-08-10T23:44:21.183-03:00A casa da gente<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Subi as escadas do prédio, mais de 9 horas da noite, com uma sensação de felicidade difícil de explicar. Foi um dia de trabalho cansativo. A perspectiva de outro dia cheio amanhã. Você conhece alguém cuja energia te deixa pra baixo, cansada, meio com sono, com um peso nos ombros? Eu conheço e tinha encontrado com essa figura. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O negócio é que quando comecei a subir as escadas, fui recebendo uma sensação de alívio... Sempre dei valor à minha família - e à pequena família que eu formei. Mas nesse dia foi diferente. Quase dava pra tocar a sensação com a mão! </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Privilégio poder chegar em casa e encontrar pessoas que você ama, clima de paz e bom humor. Talvez seja fácil de entender, mas estou aqui procurando as palavras pra dizer - sem pieguice - como foi bom entrar nesse meu pequeno universo doce, terno, leve. É como se cada coisinha chata tivesse ficado do lado de lá da porta. Tomara que evaporem no calor da noite...</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Espero que você também tenha esse privilégio. Ou construa o seu. Te desejo um pequeno universo de boas energias no final de cada dia.</span><br />
Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-90215194094593011032011-06-08T15:51:00.001-03:002011-06-08T15:53:12.994-03:00Eduardo e MônicaAh! Confesso: Achei lindo... Na minha adolescência imaginava a Mônica exatamente assim. Era tudo exatamente assim, na verdade. Só não o cabelo do Eduardo quando ele "resolveu deixar o cabelo crescer"... Admito, a Vivo está de parabéns!<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><object style="height: 195px; width: 320px;"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/gJkThB_pxpw?version=3"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/gJkThB_pxpw?version=3" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="320" height="195"></object></div>Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-23253037706730888012011-05-09T15:43:00.000-03:002011-05-09T15:43:44.103-03:00Paixão<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Só agora tomei contato com esse vídeo (obrigada, Beto Veronezze) e me tornei fã de Isabel Allende. Ela simplesmente encontrou a resposta para um mundo melhor. E faz isso com muito humor, inteligência, verdade, delicadeza.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não há porque vivermos no mundo como ele está hoje. Se você não é um troglodita, veja isso:</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><object height="326" width="446"><param name="movie" value="http://video.ted.com/assets/player/swf/EmbedPlayer.swf"></param><param name="allowFullScreen" value="true" /><param name="allowScriptAccess" value="always"/><param name="wmode" value="transparent"></param><param name="bgColor" value="#ffffff"></param><param name="flashvars" value="vu=http://video.ted.com/talks/dynamic/IsabelleAllende_2007-medium.flv&su=http://images.ted.com/images/ted/tedindex/embed-posters/IsabelleAllende-2007.embed_thumbnail.jpg&vw=432&vh=240&ap=0&ti=204&lang=por_br&introDuration=15330&adDuration=4000&postAdDuration=830&adKeys=talk=isabel_allende_tells_tales_of_passion;year=2007;theme=media_that_matters;theme=rethinking_poverty;theme=master_storytellers;theme=women_reshaping_the_world;theme=words_about_words;theme=the_creative_spark;event=The+Creative+Spark;tag=Entertainment;tag=Global+Issues;tag=love;tag=parenting;tag=storytelling;tag=women;tag=world+cultures;&preAdTag=tconf.ted/embed;tile=1;sz=512x288;" /><embed src="http://video.ted.com/assets/player/swf/EmbedPlayer.swf" pluginspace="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" bgColor="#ffffff" width="446" height="326" allowFullScreen="true" allowScriptAccess="always" flashvars="vu=http://video.ted.com/talks/dynamic/IsabelleAllende_2007-medium.flv&su=http://images.ted.com/images/ted/tedindex/embed-posters/IsabelleAllende-2007.embed_thumbnail.jpg&vw=432&vh=240&ap=0&ti=204&lang=por_br&introDuration=15330&adDuration=4000&postAdDuration=830&adKeys=talk=isabel_allende_tells_tales_of_passion;year=2007;theme=media_that_matters;theme=rethinking_poverty;theme=master_storytellers;theme=women_reshaping_the_world;theme=words_about_words;theme=the_creative_spark;event=The+Creative+Spark;tag=Entertainment;tag=Global+Issues;tag=love;tag=parenting;tag=storytelling;tag=women;tag=world+cultures;"></embed></object></span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color: #444444; line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #444444; line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Homens controlam o mundo. E vejam a bagunça em que vivemos. (Isabel Allende)</span></span></div>Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-90389820076679484512011-04-12T19:41:00.000-03:002011-04-12T19:41:07.612-03:00Realengo - assassinato como linguagem midiática<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Depois do assassinato em massa, que ficou conhecido como "Tragédia de Realengo", tive vontade de falar muitas coisas aqui. De como as pessoas gostam de ver a tragédia alheia. De como as mídias, principalmente os telejornais, abusam do sensacionalismo. E de como as pessoas gostam <i>mesmo </i>disso, dos detalhes, das caras das pessoas, do sangue, do choro. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Então eu achei um texto que eu gostaria de ter escrito. Eugênio Bucci, no <a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=636IPB012">Observatório da Imprensa</a>, colocou em letras muitas coisas que eu penso. Fiz questão de grifar os meus pensamentos que ele leu. Segue o texto na íntegra:</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Deixar a vida para entrar no espetáculo</span></b><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Por Eugênio Bucci em 9/4/2011</span></i><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Psicanalistas, psicólogos e criminologistas vêm apontando traços comuns no perfil desses sujeitos que, de repente – e de uma vez –, descarregam suas armas contra adolescentes dentro da escola. Os assassinos são sempre do sexo masculino. São retraídos. São jovens. São suicidas. Os hábitos também são comuns. No período anterior ao crime – que pode se estender por meses ou mesmo por anos –, eles mantêm, em geral, uma rotina reclusa, sobre a qual não gostam de conversar. Freqüentam sites sobre armas e também sobre fundamentalismos, religiosos ou políticos. Procuram se adestrar em práticas militares. Depois, quando é tarde demais, descobre-se que deixavam pistas, algumas até conscientemente, indicando tendências destrutivas. Acontece que essas pistas não eram notadas. Aí, dizem alguns psicólogos, estaria o gatilho de tudo: eles não eram notados. Eles não conseguiam ser notados.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Nesse ponto, a análise dos perfis psicológicos, que é da competência dos psicanalistas e criminologistas, encontra nexo com o estudo das linguagens e da comunicação social. Se é verdade que o gesto monstruoso tem ao menos parte de sua origem no impulso agora incontrolável de se fazer notar – o que é matéria para os psicanalistas –, o lugar em que esse gesto procura se instalar, para que seu autor seja finalmente olhado, é a manchete de jornal – e isso é objeto dos estudos da comunicação. Esse tipo de homicida teria sua gênese, como todos os outros, no perfil psicológico, mas o seu gesto final seria da ordem do espetáculo. Por isso, é possível que parte da compreensão desses crimes ainda venha a ser completada pelos estudos da mídia, uma vez que, nesse caso, <b>o desejo de matar se confunde com o desejo de platéia.</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Na civilização da imagem – que é a nossa –, a invisibilidade pode ser um inferno em vida. Não ser visto, ou, mais que isso, não conseguir ser ao menos visível, equivale a não existir. Um adolescente perseguido pelo fantasma da invisibilidade talvez se sinta como se, olhando-se num grande espelho, ao lado dos colegas, não conseguisse ver refletida a sua própria imagem ao lado das imagens dos outros. Num tempo em que todas as representações só existem quando passam pelas imagens – imagens reconhecíveis e valorizadas pela comunidade a que se pertence –, livrar-se da invisibilidade é uma questão de vida ou morte.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O terrorismo em causa própria</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">É óbvio que são muitos os criminosos que, pela violência, buscam uma revanche. Aqui, no entanto, existe uma particularidade mórbida: o vetor desse acerto de contas é, invariavelmente, a chamada "mídia". Esses rapazes que matam seus pares aos montes e, assim, <b>tentam trocar a insignificância pelo superestrelato, que dá picos de audiência e bate recordes de vendagem nas bancas</b>, não estariam saciados e não se sentiriam vingados se cometessem suas atrocidades no escuro, longe das platéias. De escuridão e invisibilidade, já basta sua biografia. Em seu apogeu de sangue, o fundamental é ser vistos. As mortes são um atalho – necessário, por certo, mas não passam de um atalho – para a fama total. Assim, seu acerto de contas não dispensa os holofotes.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A constatação é perturbadora. Por tudo o que se pode observar nesses crimes, os homicídios só acontecem porque seus autores desejam ser olhados – e, se é que alguma certeza pulsa nos descaminhos do desejo, eles têm a certeza de que serão olhados. Eles não calculam, racionalmente, o crime indescritível como se ele fosse uma estratégia. Bem ao contrário, eles internalizaram, inconscientemente, a lógica da visibilidade midiática como se esta fosse a única lógica possível da existência. Com suas atrocidades, esses pobres meninos monstruosos suplicam uma esmola ao imenso olhar que transborda pelo mundo. Por isso, <b>eles se dirigem à mídia na hora de matar. É com ela que negociam. É com ela que conversam, seja por meio de uma carta-testamento ou de um vídeo que em seguida vai parar no YouTube.</b> Sim, eles sabem que serão olhados, mas não sabem que matam por isso.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Não obstante, as crianças que morreram numa escola do Realengo, no Rio de Janeiro, no dia 7 de abril de 2011, morreram por isso e para isso. Suas vidas foram o atalho para o assassino carente de olhar. Morreram como se fizessem uma abertura de um grande show, cujo clímax é o suicídio de seu algoz. Nesse ritual, o assassino firma um pacto: em troca da fama que sempre quis ter, ele mata e também se mata. Eis o que vai redimi-lo. Não há vida depois da morte: há o espetáculo e isso lhe basta. Ele é o terrorista em causa própria. Sim, um terrorista, pois o terror que inspira não se esgota com ele: depois dele, virão outros. <b>O medo aumenta.</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A forma vazia da morte múltipla</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Falei há pouco de um nexo entre o psiquismo desses rapazes e as representações imaginárias nos meios de comunicação. Esse nexo nos ajuda a entender o que ainda desconcerta analistas que não vêem nesses crimes uma dimensão específica que eles têm: a dimensão de um ato de propaganda, que procura tomar de assalto o olhar do mundo.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Esse tipo de crime é concebido e encenado como atentado midiático – e isso é o que ele tem de mais central. O seu formato é padronizado, ou, para sermos exatos, industrialmente padronizado. Assim como há gêneros de filme, todos eles industrialmente padronizados, assim como também foram industrialmente padronizados os gêneros de orientação sexual, os gestuais e estereótipos religiosos, de estilos musicais, as manifestações políticas, <b>esse tipo de assassinato de múltiplas vítimas simultâneas se articula como linguagem midiática.</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Tanto é assim que essa modalidade de crime obedece a um protocolo em sua forma: os disparos são rápidos e se prolongam até que venha a resistência, trazendo consigo o olhar da sociedade alarmada. Além da forma, porém, não há mais nada. Essa modalidade de crime não tem conteúdo nenhum. Ele é uma forma vazia, que se alastra pelo mundo na mesma onda em que a indústria do entretenimento abraça os continentes. É aparência vazia. Tem o formato e o ritmo milimetricamente delineados pelo espetáculo – e não tem sentido.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Visto pela psicologia, o seu protagonista mata os semelhantes para matar seus próprios demônios, que cortaram seu acesso à razão. Visto como um fenômeno de comunicação, porém, ele assume outra figura. Ele irrompe na cena porque matou e também porque se matou. Ou, então, <b>ele matou e se matou para, finalmente, aparecer.</b> Ele morreu para existir naquela instância de representação que o ignorava. E isso é tudo.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Gostava de música americana</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Alguém então perguntaria: mas então esse é um formato de crime tipicamente americano? A resposta seria sim, ele é americano na mesma medida em que o rock é americano, em que o filme de ação é americano, em que o paradigma de juventude da nossa era é um pouco inglês, um pouco francês, vá lá, mas é fundamentalmente americano, assim como a democracia de massas é tipicamente americana. Ele é americano assim como as narrativas que nos amarram são predominantemente americanas. Ele é americano, por certo, mas não isso não significa que ele seja culpa dos americanos, por favor.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><b>A tendência de que essa modalidade de crime se banalize está definitivamente instalada. No curso da banalização, ela irá se diluir como forma até perder o interesse. </b>Antes disso, no entanto, os jornalistas terão de se ocupar, ainda outras vezes, e sempre tragicamente, de horrores análogos. É possível que eles se indaguem, às vezes, se devem dedicar tanto destaque a essas coberturas. É possível que se questionem: <b>será que tanta manchete, tanta capa de revista, tanto horário nobre, será que tudo isso não vai encorajar outros criminosos com o mesmo perfil?</b> Será que outros, que também se torturam ao não ver sua imagem refletida no brilho do olhar das meninas da escola, não vão empunhar uma metralhadora para pleitear seu lugar de destaque na galeria infame que nós mesmos, jornalistas, ajudamos a fabricar? Se é dever da imprensa noticiar os males que se fazem às escondidas, da corrupção ao genocídio, é dever dela amplificar as matanças que só foram perpetradas porque desejavam a atenção dos holofotes?</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Mesmo assim, o jornalismo continuará a noticiar o que se vê impelido a noticiar, e virão outros para a mesma galeria. Não há o que o jornalista possa fazer. Ou há pouco, muito pouco: omitir um nome aqui, atenuar a dramaticidade ali, tudo isso é pouco. No mais, não cabe ao jornalismo resolver esse problema. Aliás, o jornalismo não dispõe de mandato – nem da ontologia, nem da epistemologia – que lhe permita equacionar tamanho problema.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Esse problema apenas passa pelo jornalismo, mas não começa nem se resolve no jornalismo. Ele ultrapassa o campo exíguo da imprensa e mergulha nos subterrâneos de uma sociedade que não se cansa de perguntar se há felicidade do outro lado do muro do ideal do bem, que aprendeu a idolatrar a força dos que dizem viver além da lei, que acredita que a dimensão mais sublime da ética está nos grunhidos de Marlon Brando como capo mafioso, que entende a vida como se a vida fosse um filme, no qual é melhor ter o papel de bandido do que não ter papel nenhum. Se a fama vale mais do que a alma e do que a vida, por que não dissecar e expor os interstícios da personalidade dos que matam para virar notícia póstuma? O que pode haver de mais intrigante, fascinante e repulsivo que isso?</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Assim, as estrelas do mal são notícia. Os que sacrificam os nossos inocentes são a nossa esfinge: não temos como ignorá-los; não temos como não noticiá-los. Mas teremos como superá-los? Iremos escapar deles?</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A celebridade do que existe de mais vil</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O jornalismo não dispõe de argumentos para se recusar a dizer o nome desses criminosos todos. Não tem como não dar a foto. Não pode sonegar às pessoas o que as pessoas querem saber. E têm o direito de saber. Agora: que é perturbador, é muito perturbador. Um sujeito vai lá, mata uma porção de crianças, e ainda ganha de presente a fama adorada, e vazia, pela qual matou – e morreu. <b>E sabemos todos que virão outros.</b></span>Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-90085166948176269632011-04-01T18:10:00.000-03:002011-04-01T18:10:17.593-03:00Curso Novas Tecnologias para Jornalistas<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">Essa é especial para os <b>jornalistas</b> de Vitória da Conquista e região Sudoeste da Bahia: E</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">stá sendo planejado um curso, voltado para jornalistas, com o tema "Novas Tecnologias para Jornalistas". <b>Gratuito</b>. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">A organização do curso é uma </span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">parceria entre o Sindicato dos Jornalistas da Bahia - Sinjorba - a Rede de Ensino FTC. Mas atenção! Temos que escolher, urgentemente, entre as datas: 07, 21, 28 de maio e 04 de junho de 2011. Gostaria que dissessem qual é a melhor data pra vocês, para que o curso atenda à maioria. Vamos fazer isso rápido, para garantir nossa data antes que outras cidades façam. Para mim, é melhor o dia 04 de junho. E vc?</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">Aproveito pra pedir que passem a informação para outros contatos. Lembrando que pode participar quem tem registro definitivo; estudantes (30% dos inscritos); jornalistas diplomados mesmo que ainda não tenham registro; e provisionados mesmo que sem registro na validade. <b>Não</b> serão aceitos registros dados pela decisão do Supremo.</span>Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-64037820706478789162011-03-26T11:01:00.000-03:002011-03-26T11:01:08.856-03:00AmizadeSabe quando se tem uma amizade que te acompanha desde o início da adolescência? Eu tenho. A gente se conheceu no colégio, quando eu tinha 12 anos. E até hoje somos amigas. E o mais interessante é que é amizade de mulher sem concorrência, como geralmente é amizade de mulher.<br />
<br />
Hoje é aniversário de Mara. Fui escrever uma mensagem pra ela e parei pra pensar no fenômeno que é uma pessoa entrar na sua vida por acaso (nem na mesma sala a gente estudava) e permanecer ali pra sempre. Como eu tive esse privilégio, quero compartilhar. Então peço licença à minha amiga (mentira, ela nem sabe disso) pra postar a mesma mensagem aqui. Aviso que tem piadas internas, não tão claras pra todo mundo:<br />
<br />
<i>Agora é a minha vez de falar de você. Ou falar de mim, sei lá... De como eu amo você e de como é bom saber que tenho você ali, pra conversar, trocar idéias e agora figurinhas sobre filhos (quem diria!)</i><br />
<i><br />
</i><br />
<i>Você imaginava que quando a gente se conheceu, em 1992, século passado (sua velhinha), a gente ia seguir junto por tanto tempo? São quase 20 anos, amiga!!! E lembra daquela menina, Flávia eu acho, que "leu nossas mãos" e disse que nossa amizade não iria adiante porque a gente ia brigar muito?? hahahahah a louca não acertou nada hahahhaha.</i><br />
<i><br />
</i><br />
<i>E hoje é mais um aniversário. Vamos fazer aquela velha conta que a gente nunca conseguiu fazer? Quando eu nasci, faltavam 8 dias pra você completar 2 anos. Portanto, você é mais velha do que eu 1 ano, 11 meses e 23 dias. Oh, meu Deus, será que tá certo dessa vez?? rssss</i><br />
<i><br />
</i><br />
<i>Amiga, olha só, não importa quantos dias a gente passe sem se ver. Não importa quantas conversas a gente coloque em dia só pela internet. O que realmente importa é que nossos corações escolheram estar juntos. E nossos corações são maiores que nós mesmas. E eu vou sempre responder "Mara", quando me perguntarem quem é a minha melhor amiga. Exatamente do mesmo jeito, e com a mesma convicção, de quando eu tinha 12 anos. </i><br />
<i><br />
</i><br />
<i>Então não preciso dizer que estarei aqui sempre que você precisar. Só preciso dizer que desejo todas as felicidades do mundo pra você. Muito mais amor, saúde, dinheiro (né?, que ninguém é de ferro), e um pouquinho de juízo nessa cabecinha... Que Deus lhe dê também muita sabedoria para fazer de Mariana uma mulher tão maravilhosa quanto você.</i><br />
<i>Te amo.</i><br />
<i>Te amo.</i><br />
<i>Te amo.</i>Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-3113737820927194572011-03-17T17:18:00.000-03:002011-03-17T17:18:45.396-03:00Gente incompetente<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimBP9DEK-JUytAaRaXI-i6OHBM_C2yEjutEpTU4a0CPgcsbnlYZhYyWpODr4VCjQM5j_Md-ltXfMDEuzFIAuEgqkH1cH5cjp1znqo36ggMJeovcAl101dkgQUxgAu12QCq2czv/s1600/twitter_blog.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="118" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimBP9DEK-JUytAaRaXI-i6OHBM_C2yEjutEpTU4a0CPgcsbnlYZhYyWpODr4VCjQM5j_Md-ltXfMDEuzFIAuEgqkH1cH5cjp1znqo36ggMJeovcAl101dkgQUxgAu12QCq2czv/s320/twitter_blog.jpg" width="320" /></a></div><br />
Na boa, isso é tão verdade que depois que twittei resolvi compartilhar aqui também.<br />
<br />
A quem possa interessar: Não, eu não sou canibal. Mas tem umas demonstrações de incompetência que... né? vamos combinar...Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-40494790067866726742011-02-06T09:44:00.002-02:002011-02-06T09:54:06.327-02:00Um X990 e a TIM<div>Depois de muito estresse, finalmente meu problema com a TIM parece ter sido resolvido. Vamos ver até quando. Mas essa história começa lá atrás, quando resolvi comprar um celular e um chip da operadora.</div><div><br /></div><div>Primeiro que na loja da TIM aqui em Vitória da Conquista você precisa pegar uma senha pra ser atendido e comprar! Sério. No início eu também não entendi, mas depois percebi que eles recebem tantas reclamações que precisam realmente desse shape "guichê do INSS".</div><div><br /></div><div><img src="http://img.ibiubi.com.br/produtos/9/3/7/5/8/1/0/1/img/01_celular-zte-x990-(part-65-9987-9759)_grande.jpg" style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 263px; height: 263px;" border="0" alt="" /></div><div>Falei claramente para a vendedora/atendente que queria uma dual chip porque tenho um Vivo e gostaria de usá-lo no mesmo aparelho. "Então eu tenho esse aqui", respondeu, me mostrando o ZTEMobile X990. </div><div><br /></div><div>Depois de muitas tentativas de usar o Vivo, voltei à loja e a dita mocinha me olhou com cara de desdém: "Eu não disse que ele pegava Vivo. A senhora pode ir procurar a gerente". Tudo bem que ela deve ganhar pouco e o serviço que ela representa é uma porcaria, mas eu não tenho culpa disso. Nem preciso dizer que a gerente, apesar de solícita, não resolveu o problema. Me ofereceu um celular bem inferior, na mesma faixa de preço e eu resolvi ficar com o X990 mesmo. Deixei pra lá.</div><div><br /></div><div>Vinha acessando a internet pelo celular tranquilamente até que, de repente, apareceu a mensagem "A conexão falhou". E não saiu disso. No atendimento por telefone, falei com cinco "consultores". Nenhum deles sabia reconfigurar o serviço. Uma me disse que não existia essa marca. Outro disse que me mandaria uma mensagem em duas horas - que chegou em cerca de 48 e não resolveu. Outra disse que eu acharia o caminho no site - só se a informação estiver muito bem escondida. Outro finalmente revelou que eles não sabiam fazer porque o aparelho é novo e o registro "não está no sistema". A última orientou que eu levasse o celular para a assistência técnica em Salvador.</div><div><br /></div><div>Nesse meio tempo encontrei na internet um monte de insatisfeitos com a TIM e até com o aparelho. O rapaz do Procon garantiu que, de posse dos números de protocolo dos atendimentos, poderia entrar com ação contra a operadora, porque ela não estava prestando o serviço que me vendeu. Consultei minha amiga <a href="http://twitter.com/#!/jacquelinejack1">@jaquelinejack</a> e fui orientada a procurar a loja. Na verdade, já planejava ir lá e tentar resolver na santa paz do Senhor Jesus, mas se não fosse possível, iria exigir meu dinheiro de voltar e quebrar o chip.</div><div><br /></div><div>Peguei a senha 76 num sábado pela manhã. Loja cheia. Cheia de clientes insatisfeitos. Enquanto esperava, conversei com um senhor - pra variar, insatisfeito e sem resposta - contei minha saga pra ele e, vingança!, convenci-o de não comprar um X990 na TIM. Se bem que ele já estava por aqui com o serviço que ele já teve e com o despreparo dos atendentes.</div><div><br /></div><div>O rapaz do último guichê levou meu aparelho para o Guilherme. "Guilherme deve saber fazer isso. Ele que mexe com essas coisas". Fiquei sentada vendo o Guilherme "mexer" no aparelho. Apanha, daqui, apanha dali, não é que o Guilherme conseguiu? Voltei a acessar a internet no celular, mas ainda não estou totalmente convencida. De modo que este post pode ter um up. Só espero que não tenha um segundo capítulo. Deus me livre!</div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" ><i>Ps.: Nada contra o pessoal do INSS. Na verdade nunca fui lá, não sei se o atendimento é tão precário quanto o da TIM.</i></span></div>Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-32673509052987357812011-01-06T12:32:00.001-02:002011-01-06T12:32:55.759-02:00Resoluções para 2011<div>Outro dia vi na televisão uma daquelas velhas matérias sobre as promessas de ano novo. "Traçar metas possíveis, blá, blá, blá". Mas dessa vez a entrevista falou que se deve escrever as metas, para avaliar a evolução ao fim do ano. Beleza! Estou cinco anos adiantada!!</div><div><br /></div><div>O revéillon na casa da minha mãe já é tradicional. Foi divertido, apesar de estar sem minhas sobrinhas, que estavam viajando. E detesto a sensação que tenho sempre no momento da virada do ano. Aquela nuvenzinha carregada que passa sobre minha cabeça e me faz pensar que alguma coisa ruim pode acontecer no ano que começa. Uma amiga psicóloga diz que essa é uma característica da cultura cristã, ter medo da felicidade. Como se ser feliz tivesse um preço e a gente fica esperando que seja cobrado... Mas, é uma sensação e não um aviso. Além do mais, a virada do ano é um recomeço subjetivo, criada pela mente humana. Na prática, não se muda tanto assim. Não é, Drummond?</div><div><br /></div><div>Depois desse "desabafo", escrevo as minhas resoluções para 2011.</div><div><br /></div><div>- Organizar a construção da minha casa;</div><div><br /></div><div>- Comprar um carro;</div><div><br /></div><div>- Ajudar Dudu a entrar na faculdade;</div><div><br /></div><div>- Emagrecer;</div><div><br /></div><div>- Me candidatar a um mestrado;</div><div><br /></div><div>- Curtir muito Cacá;</div><div><br /></div><div>- Curtir muito Dudu;</div><div><br /></div><div>- Ler mais;</div><div><br /></div><div>- Conviver com minha família;</div><div><br /></div><div>- Deixar meu cabelo crescer.</div><div><br /></div><div>É bom deixar claro que esta lista não está em ordem cronológica, muito menos de importância. Agora vou curtir minhas férias!</div>Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-31685327585694936332011-01-06T12:07:00.001-02:002011-01-06T12:10:37.576-02:00Balanço de 2010<div>Adoro essa tradição de avaliar o ano que passou. Sem retrospectiva dos acontecimentos do mundo e tal (aliás que ano foi esse hein?). Gosto de avaliar o meu ano. Vamos lá, rever as "Resoluções para 2010".</div><div><br /></div><div><b>- Tirar minha Carteira de Habilitação;</b></div><div>Êêê! Primeira missão, cumprida! Comecei as aulas em janeiro, e desde julho sou uma pessoa habilitada. Sou a única mulher habilitada da minha família. Também sou a única que não te carro...</div><div><br /></div><div><b>- Praticar atividades físicas regularmente;</b></div><div>Rapaz, essa aqui me persegue. Eu já estou andando de bicicleta, mas não com a regularidade que eu gostaria. Também vou encontrar uma aula de dança que se encaixe no meu horário...</div><div><br /></div><div><b>- Tirar Cacá do peito;</b></div><div>Nossa! Parece que tem tanto tempo isso!! A última vez que Cacá mamou foi na madrugada de 13 de janeiro. Meu filhote saiu do peito (a contra-gosto) com um ano, sete meses e 28 dias. Semanas de sofrimento - quase um crise de abstinência, tadinho. Bastava olhar para cara dele e ele chorava. E meus seios doíam tanto! Mas foi necessário, pois ele não queria comer outra coisa e ainda me mordia! Agora "tá rapaz"!</div><div><br /></div><div><b>- Curtir cada passo do desenvolvimento do meu filhote;</b></div><div>Essa parece, para mim, que nunca é o suficiente. Mas é claro que mamãe tem que se policiar, senão, sufoca o filhote. Ao mesmo tempo que quero estar com ele o tempo todo, aprendi que um pouco (pouco) de distância da mamãe faz bem pra ele e para nosso relacionamento. Então, neste ano, curti cada passo, progresso e conquista, mas já dá pra ficar menos tensa ao sair pro trabalho, rsss.</div><div><br /></div><div><b>- Curtir cada dia (e noite) ao lado de Dudu;</b></div><div>Essa também nunca é o suficiente. Temporada prorrogada e com maior investimento.</div><div><br /></div><div><b>- Comprar um carro;</b></div><div>Estive quaaase. Meta para breve.</div><div><br /></div><div><b>- Tentar um financiamento para comprar uma casa;</b></div><div>Esteve muito perto mesmo. Mas estou amadurecendo a idéia de construir um apartamento, sobre a casa da minha mãe, e onde eu morei a maior parte da minha vida!</div><div><br /></div><div><b>- Me candidatar a um mestrado;</b></div><div>Ahá! Me candidatei. Fiz o projeto sozinha (com dicas do amigo Odair), minha inscrição foi homologada, mas não deu. Meu projeto não foi aprovado e desconfio que faltou mais identificação com a linha de pesquisa.</div><div><br /></div><div><b>- Dar sempre atenção à minha família.</b></div><div>Penso que dei atenção a minha família. Mas, ou porque é uma atividade muito gostosa, ou porque atenção nunca é demais, sempre fica um gostinho de quero-mais.</div><div><br /></div>Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-56042307916011497732010-12-08T20:12:00.004-02:002010-12-08T20:25:36.123-02:00Em época de Natal... e de mídias sociais<div style="text-align: center;"><embed src="http://www.youtube.com/v/tgtnNc1Zplc?fs=1&hl=pt_BR&color1=0x2b405b&color2=0x6b8ab6" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="400" height="250"></embed></div><br /><br /><div style="text-align: center;"><object width="400" height="250"><embed src="http://www.youtube.com/v/tgtnNc1Zplc?fs=1&hl=pt_BR&color1=0x2b405b&color2=0x6b8ab6" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="400" height="250"></embed></object></div>Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-78614803201942191762010-09-24T15:23:00.003-03:002010-09-24T15:38:17.591-03:00Palavras... erradas V<div style="text-align: center;">Não sei se é uma igreja evangélica ou um centro espírita:</div><div><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHR7BWtdMPca8eK50tDwr7OT1dTk5CctfDQoO3VQqjg8Oesu0sck5IZfCO2lG_IuKJUpzpMFDwQzkFtcuKitLoXIqrePzVdrdBEiTvOqt-bBLe6WZeE4DsKzH__pcK8OeWW9mU/s1600/ATT0000515.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 227px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHR7BWtdMPca8eK50tDwr7OT1dTk5CctfDQoO3VQqjg8Oesu0sck5IZfCO2lG_IuKJUpzpMFDwQzkFtcuKitLoXIqrePzVdrdBEiTvOqt-bBLe6WZeE4DsKzH__pcK8OeWW9mU/s320/ATT0000515.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5520549293511486658" /></a><br /><div><div style="text-align: center;">Quanto pior melhor:</div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1B7eU60fzWTQabyzXnL4bw0MrBNba0Xv4B9Nkma4i6Q4eubj66Dc0X_y7f7Z9hZbheOGWRJpzy9BtdgyRjaednHTHEtjhXdSXQy9m4Zoci7uq6UN7VWxQIPXOt8S-lggNL-lP/s1600/ATT0000424.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 232px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1B7eU60fzWTQabyzXnL4bw0MrBNba0Xv4B9Nkma4i6Q4eubj66Dc0X_y7f7Z9hZbheOGWRJpzy9BtdgyRjaednHTHEtjhXdSXQy9m4Zoci7uq6UN7VWxQIPXOt8S-lggNL-lP/s320/ATT0000424.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5520549286285694050" /></a><br /></div><div><div style="text-align: center;">Também jogo cartas, mas bilhar, só no computador:</div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7OszH14EqLqapeh-GvyQHxOoGsKbQ3zbB81hDTKo-U0pXiFAYgz8Ud7PUR-6iQSPeRLumcQ9D9ql_F-NaETQdPKCiGP4CgAvPBsmEOyDZ2BPnvlEOG4-CyIN7TjXc-W_eDwsn/s1600/ATT0000333.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 238px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7OszH14EqLqapeh-GvyQHxOoGsKbQ3zbB81hDTKo-U0pXiFAYgz8Ud7PUR-6iQSPeRLumcQ9D9ql_F-NaETQdPKCiGP4CgAvPBsmEOyDZ2BPnvlEOG4-CyIN7TjXc-W_eDwsn/s320/ATT0000333.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5520549281167728514" /></a><br /></div><div><div style="text-align: center;">Gente, ele resgata FGTS! Vai ter uma fila na porta:</div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5igtfqnSakjjwlwqmrVh_Tr92ACjamk5cXZNm5NAZ7t5D888R6z6vnQhra5JeZBije6gOyv9viHkAIKd-OxsWsTQU-qMf9om4wUHhk8shR2c1lNIXTfUiQgJoAml8IBFrNNTd/s1600/ATT0000251.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 226px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5igtfqnSakjjwlwqmrVh_Tr92ACjamk5cXZNm5NAZ7t5D888R6z6vnQhra5JeZBije6gOyv9viHkAIKd-OxsWsTQU-qMf9om4wUHhk8shR2c1lNIXTfUiQgJoAml8IBFrNNTd/s320/ATT0000251.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5520549271143716098" /></a><br /></div><div><div style="text-align: center;">Esmagrece, mas disgasto fisíco...</div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3KPrb4iFMkJlYhzCg0wMeE7pv_12p8dex3491XW_uRvZ0QYC-twvRnoksdqzb8NY6TB2756Iut87YKd0Gp8aQw1iwRubquddHitia9dQPKYs7ilNTTy8tf5T5Iq2ZSMUZqtUG/s1600/ATT0000142.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 270px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3KPrb4iFMkJlYhzCg0wMeE7pv_12p8dex3491XW_uRvZ0QYC-twvRnoksdqzb8NY6TB2756Iut87YKd0Gp8aQw1iwRubquddHitia9dQPKYs7ilNTTy8tf5T5Iq2ZSMUZqtUG/s320/ATT0000142.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5520549267180001282" /></a><br /></div>Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-24613762928813822052010-09-01T22:38:00.005-03:002010-09-01T22:52:00.331-03:00Pra mostrar que é novoDeu vontade de falar sobre isso. Já falei que minha irmã é professora e me conta diversas coisas do universo infantil - coisas que eu acho o máximo.<br /><br />Quando ela ainda fazia estágio, pegou uma turma de uma escolinha municipal. Aí notou como era diferente da turma da escola particular onde ela trabalha. Só pra ter uma idéia, na escola municipal nenhum dos alunos havia ido no hipermercado da cidade. "Minha mãe já foi uma vez, tia, mas não me levou".<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgFvX5JjvX5DP_xh5MrZvOdDKwSB8FyuD56wOEn2gctUKQS9ZgDyQv7f8WFJDQNXoYEcexYszIiBgvCaAH2DPnlXt288wJpbJGlDQ7AmUks2cBz2cY1QRMreEDrHcVh29RSAsU/s1600/bigPhoto_0.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 180px; height: 180px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgFvX5JjvX5DP_xh5MrZvOdDKwSB8FyuD56wOEn2gctUKQS9ZgDyQv7f8WFJDQNXoYEcexYszIiBgvCaAH2DPnlXt288wJpbJGlDQ7AmUks2cBz2cY1QRMreEDrHcVh29RSAsU/s320/bigPhoto_0.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5512127909121784690" border="0" /></a>Daí que um dos meninos fez aniversário e ela levou bolo e um carrinho da HotWheels, daqueles de R$ 4,50. Nem preciso dizer da alegria do menino e das outras crianças com a festinha. O que me fez pensar foi o que o menino fez do presente.<br /><br />"Não vou tirar do plástico, tia. Vou levar assim pra casa, pra mostrar pra minha mãe que é novo".Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-17630326450154357692010-06-18T16:41:00.004-03:002010-06-18T16:49:19.680-03:00ComidinhasEssa tem um tempão que fiz. Mas estava tão boa, fez tanto sucesso com o marido, que vale a pena postar:<br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbL5WWiqTE_aoIbW-hSZQU-8_YbwFJsUn600AJZrJyl8g_ry0_jDvYT7r61xZqo0wk7TFvyRqec1DYwDcQlcIMAs8FZduHTSxp-vzLYjK3SN52C16W3P5dIdDuOtHjQU93d-J6/s1600/DSC_0900.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbL5WWiqTE_aoIbW-hSZQU-8_YbwFJsUn600AJZrJyl8g_ry0_jDvYT7r61xZqo0wk7TFvyRqec1DYwDcQlcIMAs8FZduHTSxp-vzLYjK3SN52C16W3P5dIdDuOtHjQU93d-J6/s320/DSC_0900.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5484202011034150898" border="0" /></a><span style="font-size:85%;"><span style="font-style: italic;">Frango assado ao molho de mostarda e shoyu, com farofa de couve e uvas passas. Foto de Dudu.</span></span><br /></div>Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-84711234737036932902010-06-07T19:13:00.003-03:002010-06-07T19:18:02.749-03:00Aqui tem foto a maisEu falei pra ela: "Você vai ganhar um post no meu blog por conta disso!" "Eu não, eu não!". Mas já era...<br />Tudo porque enviei um convite para o e-mail corporativo aqui da Faculdade. Enviei a mesma figura (um arquivo .jpg) para todos os meus contatos da imprensa. Algumas pessoas comentaram e tal. Aí ela me liga:<br />- Oi <span style="font-style: italic;">gatinha</span>. Você enviou o convite pro e-mail, não foi?<br />- Enviei.<br />- Você percebeu que veio junto a foto do jardim da Faculdade? Aliás, tem várias fotos aqui...<br />Tremi. "Meu Deus do Céu, o que será que eu mandei por engano para esse e povo? E pior, para a imprensa..." Aí voltei nos Itens Enviados para conferir.<br /><br />- Não, fulana. Você deve estar enganda. Aqui só tem um arquivo anexo, e é o convite.<br />- Eu tô vendo aqui na tela agora a foto do jardim.<br /><br />Já prevendo que alguma coisa estava errada, fui até o setor dela.<br />- Mostra aí.- Olha só: eu baixei a foto do convite e quando clico pra ver a próxima aparece a foto do jardim, aparece essa outra aqui, tem várias...<br /><br />Só me restou dar risada e passar a resenha adiante, né?<br /><br />Pronto Marina. Pra você que ia passar a noite vendo todas as fotos armazenadas no PC, um post só pra você...<br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6HBmaYG72XR5ED-CAm3cz4ZRBBr9Sso1-SbhJH1_ABvzOfPOru7_bYgBjLA6n-oesfTzCPGVIAtlDKBEHicotaj_iuROJuzbek7QpcBX5Ta2_Z2UjaSrg7klnnU8u1fG4MSsT/s1600/botao.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 119px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6HBmaYG72XR5ED-CAm3cz4ZRBBr9Sso1-SbhJH1_ABvzOfPOru7_bYgBjLA6n-oesfTzCPGVIAtlDKBEHicotaj_iuROJuzbek7QpcBX5Ta2_Z2UjaSrg7klnnU8u1fG4MSsT/s320/botao.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5480159476533080674" border="0" /></a>Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-37350044359513431052010-06-04T17:17:00.002-03:002010-06-04T17:22:39.240-03:00Copa do MundoAcho muito engraçado esse período de copa - mesmo antes de começarem os jogos. Eu gosto mesmo de futebol, torço, comemoro e tals. Mas, gente, que povo exagerado é esse?<br /><br />Aqui na minha cidade, interior da Bahia, os festejos juninos estão em verde e amarelo. Aliás, todo o centro comercial está. Bandeiras do Brasil surgem de todos os lados. Acho linda a nossa bandeira - o problema é que as pessoas esquecem da existência dela em outras épocas. É como se fosse a bandeira da Seleção Brasileira de Futebol.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6cjSLhxTSw0hHOlXq0miuxT3bNSzj0PH1FXQ0DOqmbqFnpVmqIYVs2OgfThNve5dAI9W54tMmgv8unM7F58LJiDEmySgnH7v3ONhtewMyIqwJpMyk7gIL9EtvnLe2uDlBjt3e/s1600/bandeira.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 320px; height: 192px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6cjSLhxTSw0hHOlXq0miuxT3bNSzj0PH1FXQ0DOqmbqFnpVmqIYVs2OgfThNve5dAI9W54tMmgv8unM7F58LJiDEmySgnH7v3ONhtewMyIqwJpMyk7gIL9EtvnLe2uDlBjt3e/s320/bandeira.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5479016435118327890" border="0" /></a>O negócio é sério mesmo. Uma vez comprei uma bolsa com a bandeira logo depois que o Brasil havia saído da copa (paguei menos de um terço do preço). Não é que veio gente me dizer: "Ué, pra que comprou essa bolsa? O Brasil já perdeu mesmo!". "Pois é, mas o país continua o mesmo".<br /><br />Nem vou falar sobre a devoção que o povo tem ao futebol em vez de se envolver com o país. Esse post é mais pra cima.<br /><br />Por exemplo: Marido foi ao dentista e presenciou o agendamento das consultas. Dia de jogo, não marca ninguém. Era a secretaria com a agenda e o dentista com a tabela da copa. Claro, Marido não perdeu a oportunidade: "Nesse dia aí pode marcar, fulano. O Brasil não chega nessa fase não!" O coitado do dentista faltou fazer o sinal da cruz como forma de proteção pela blasfêmia.<br /><br />Aqui na Faculdade, outro exemplo. Será feriado nos dias dos jogos! Recebi um e-mail corporativo, explicando a tabela formalmente. Mas o mais engraçado foi o final:<br /><br /><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:verdana;"></span><blockquote style="font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">Bom feriado e rumo ao HEXA!<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Gestão de Pessoas</span></span></blockquote><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" ></span></span><blockquote></blockquote><br />Adorei o "rumo ao HEXA!".Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-38870067456734735612010-05-04T00:24:00.001-03:002010-05-04T00:27:06.665-03:00O DOS e o vale-nightNão. Eu não sou tão velha assim. Mas eu fiz curso de DOS - o sistema operacional antes do Windows (meu Deus, antes do Windows!!). A gente falava MS-DOS. E tinha o WS, editor de texto. Até hoje salvo meus arquivos com nomes em letras minúsculas, sem caracteres especiais e usando underline.<br /><br />Eu sou do tempo em que o monitor era monocromático - letras verdes, fundo preto. Só. E a gente achava o máximo imprimir figuras e frases com fontes estilo manuscritas, numa espécie de faixa. O programa que fazia isso era o Banner e a impressora era matricial. O disquete era quase do tamanho da tela do notebook que eu uso agora.<br /><br />Quando chegou o Windows foi uma festa! Monitor colorido e - advinha - o mouse. Lembro que meus colegas de curso não acertavam colocar o ponteiro em cima do X para fechar a janela. E eu ia de mesa em mesa ajudar...<br /><br />Eu não sou tão velha assim. Mas me lembro perfeitamente do barulho que o modem fazia para se conectar à internet. A conexão era discada e a gente esperava até a meia-noite, para pagar apenas um pulso na ligação. Demorava a noite toda pra baixar uma música. E as minhas primas iam lá pra casa, para ver a internet. Tadinhas, cochilavam muito antes da gente conseguir uma conexão.<br /><br />Eu ainda sou do tempo em que as pessoas marcavam encontro na sala de bate-papo do Uol. "- Oi. Quer tc? - Não, estou esperando meu noivo. Ele está em Macapá e nós vamos conversar aqui". Parece um universo paralelo para quem está na casa dos 20 ou menos, mas era na época antes do MSN. E olha que antes do MSN ainda tinha o ICQ.<br /><br />Eu lembro dessas coisas perfeitamente. No dia que comentava esses e outros fatos históricos com o rapaz da TI, percebi que me espanto tanto com as esquisitices que existiam antes como com as aberrações que se inventam hoje.<br /><br />Nada a ver com a informática. Estava no refeitório da faculdade e na mesa do lado um pessoal mais jovem falava sobre relacionamentos. Até que alguém disse que fulano tinha recebido um vale-night. Alguém lá da mesa também não sabia o que era e a menina explicou. "-Você ganha um vale-night e pode fazer o que quiser, com quem quiser, durante aquela noite, sem consequências para o relacionamento. - Nossa, eu não daria um vale-night! - Eu já ganhei um." O rapaz de brincos e piercings explicou que não fez nada demais.<br /><br />Fico pensando na situação: "-Amor, hoje vai ter aquela festa. Tô afim de pegar umas mulheres. Me dá uma vale-night? - Meu bem, vou sair com as minhas amigas. Elas tem uns primos maravilhosos. Me dá um vale-night?". Pior que isso só um noivo em Macapá (se a noiva não estiver em Macapá, claro).<br /><br />Porque se pede e se dá um vale-night hoje em dia? Será que vale-night é só pra relacionamento sério ou também pode ser usado com os atuais ficantes fixos? Isso realmente não tem consequências? Não sei. É. Tô ficando velha...<br /><br />O que eu sei é que fiquei o resto da noite com a bendita música de Durval Lelis na minha cabeça: "Ela me deu uma vale-night". Só. Acho que nunca ouvi o resto...Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-38126351681648575382010-04-02T21:10:00.001-03:002010-04-02T21:14:29.735-03:00Pessoas surpreendentesQuem gosta de observar pessoas acaba, uma hora, se surpreendendo com elas. Acontece comigo direto. Outro dia, conversando com um amigo engenheiro civil descobri que ele tem medo de altura! Engraçado que ele é todo macho-alfa, comanda uma equipe enorme, faz os projetos de expansão física da empresa, mas não suporta ficar no topo dos prédios. "Eu não sou passarinho pra ficar no alto", justifica. Claro que rolou uma resenha federal - contei pra todo mundo que ele ficou "chorando" quando cheguei na borda da torre pra fazer umas fotos. E meu amigo engenheiro me surpreendeu de novo: depois da resenha, ele mesmo pegou a câmera, subiu num andaime e fez umas fotos lá de cima. Medo ou reputação? Oh! Dúvida cruel.<br /><br />Mais surpreendente foi quando vi um amigo gay ficar todo indignado de ver dois homens de mãos dadas na rua. A gente passou por eles, ninguém nem comentou. Só ele: "Que absurdo! Dois caras de mãos dadas! É fim de mundo". E eu, de olhos arregalados: "Ué! Logo você falando isso?" "Onde é que eu vou sair de mãos dadas com outro macho na rua? Me respeita! Não vou me prestar a esse papel nunca!" Aí não tem esse papo de igualdade de direitos, de respeito a orientação sexual - nem ele mesmo acha que se deva sair de mãos dadas, quanto mais exigir esse direito. Fiquei surpresa, de verdade. Porque, hoje, quem não é gay fica se policiando para não fazer comentários politicamente incorretos e tal. Não esperava essa reação. Mesmo. Talvez ele seja diferente porque veio de uma família evangélica, era evangélico também, já teve uma noiva e até hoje frequenta a igreja - só de assumir a homossexualidade nesse contexto já é uma atitude surpreendente.<br /><br />Agora surpresa mesmo eu fiquei com o Paulo, atendente de telemarketing da Editora Globo. Ele me ligou para vender - com 50% de desconto - uma das revistas da editora. Só atendi porque uma vez meu celular caiu na rua e só não o perdi porque o pessoal da editora me ligou bem na hora. Depois daquele papo de "cliente especial, ofertas imperdíveis", fiquei sabendo que o Paulo tem duas filhas, de 7 e 3 anos, e que a esposa dele está grávida de mais uma menina. Soube o quanto ele ficou emocionado ao ouvir os batimentos cardíacos da terceira princesinha ainda no ultrassom. Paulo ficou sabendo de como meu rapazinho é esperto, quantos anos tem e o que ele curte fazer. Trocamos experiências sobre nossos filhos e até dei bastante risada. Ninguém nem acreditou. Nunca pensei que fosse dizer isso, mas gostaria de falar com o atendente de telemarketing de novo...<br /><br />Não assinei mais nenhuma revista com a ligação do meu quase amigo - eu mal consigo ler a Crescer e Dudu só curte a Super Interessante, concorrente da Galileu deles. Mas pensando sobre a história de novo, acho que deveria ter assinado. Vai que o Paulo receberia alguma comissão... A mulher dele tá grávida. Poxa, acho que ele merecia...Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-11588431337656448802010-03-04T19:57:00.003-03:002010-03-04T20:18:20.458-03:00Teste de personalidadeEssa aí em abaixo sou eu, segundo o <a href="http://super.abril.com.br/multimidia/info_503387.shtml">Teste de Personalidade</a> da revista SuperInteressante.<br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqPwEzmNBmaxFG5IDwLI8HQeCQGLymROdjk74ndf4Htcf1csacRxyz3c1EVc3caLpi5ZczfYyFXP3X-ymWXciRQHq1Xp6kClFUI17RrpIoOfgwpl-W4wP_Cysjk6HNiHBlLVRm/s1600-h/teste_super.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 211px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqPwEzmNBmaxFG5IDwLI8HQeCQGLymROdjk74ndf4Htcf1csacRxyz3c1EVc3caLpi5ZczfYyFXP3X-ymWXciRQHq1Xp6kClFUI17RrpIoOfgwpl-W4wP_Cysjk6HNiHBlLVRm/s400/teste_super.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444917396408193730" border="0" /></a>Ainda tem os detalhes:<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Constante/Instável:</span><br />Se o resultado apontou mais de quatro bolinhas na parte inferior, você tende a ser tenso, instável, auto-piedoso e emocional. (Quatro? moleza... Ei, como assim auto-piedoso?? Tadinha de mim...)<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Liberal/Conservador</span><br />Se o resultado apontou mais de seis bolinhas na parte inferior, você tende a ser imaginativo, original, curioso, liberal e tende a gostar de variedade. (Rá! Não tem uma bolinha em cima!! Nada conservadora. Como assim gosto de variedade?? Num entendi...)<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Bagunceiro/Consciente</span><br />Se o resultado apontou mais de quatro bolinhas na parte inferior, indica que você é uma pessoa mais negligente, preguiçosa, bagunceira, atrasada e acomodada.<br />Se o resultado apontou mais de quatro bolinhas na parte superior, você tende a ser responsável, trabalhador, organizado, pontual e ambicioso. (Oh! Crise de identidade. Tenho quatro bolinhas em cada. Pelo menos as do "consciente" estão mais no extremo)<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Extrovertido/Reservado</span><br />Se o resultado apontou mais de duas bolinhas na parte superior, indica que você é uma pessoa mais sociável, falante, passional e alegre. (Tá certo, nunca fui muito tímida, nem insensível)<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Independente/Agradável</span><br />Se o resultado apontou mais de cinco bolinhas na parte inferior, você tende a ser piedoso, confiável, generoso, tolerante e cortês. (Beleza, porque nas de cima os adjetivos seriam cruel, duvidosa, mesquinha, crítia e rude. Deus-me-livre)Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37810446.post-29746114977391993862010-02-09T18:00:00.003-02:002010-02-09T18:09:23.395-02:00Cerimônia<span style="font-size:100%;"><span style="font-family:verdana;">Estou exercendo mais uma função aqui na faculdade. Assumi a supervisão do cerimonial de formaturas. É trabalhoso, mas eu me divirto olhando de fora como as pessoas agem num momento importante para elas.<br /><br /></span><span style="font-family:verdana;">Primeiro é o nervosismo. Para quem está se formando, tudo parece que vai dar errado - "Meus pais ainda estão sentados!"; "Será que eu vou conseguir ler essas letrinhas na hora do juramento?"; "Que cerimônia do cabelo é essa?? É capelo, esse chapeuzinho aí que você vai usar..."<br /><br /></span><span style="font-family:verdana;">E tem a escolha das músicas de entrada de cada formando. Tem de tudo: gospel, rock internacional, pop, MPB, pagode e arrocha. Cara, tem gente que escolhe arrocha na hora da colação de grau! E, não contente com o vexame, ainda desce até o chão na frente da mesa de honra - diretor, patrono, paraninfo, todo mundo olhando aquela cena triste... Na mais recente, um rapazinho eternizou seu momento ao som de "Sou o lobo mau, au au, sou o lobo mau".</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Mas o que mais prende a minha atenção é a reação dos pais. Lembro da minha formatura e das feições do meu pai e da minha mãe. Eu estava tão feliz, vendo que estava retribuindo uma sincera felicidade a eles...<br /><br /></span><span style="font-family:verdana;">E quando você está olhando de fora, percebe que os pais são mesmo os mais felizes na hora da formatura. Às vezes, são senhores e senhoras já bem idosos, mas explodindo de felicidade, o orgulho estampado na cara. Às vezes, são pessoas bem simples, dessas que dão muito duro na vida - essas são as mais orgulhosas do feito dos filhos. Geralmente é uma alegria contida, imagino que seja pelo medo de cometer uma gafe, no meio de tanta gente chique. Mas você pode ver nos olhos que a formatura do filho ou da filha é a realização de um sonho. E tem sempre o sorriso no rosto, que não se desmancha nunca, até o final da cerimônia...<br /><br /></span><span style="font-family:verdana;">Acho que fiquei ainda mais emotiva depois que virei mãe. Algumas vezes me pego imaginando a formatura de Caio. Quando o formando pega o canudo e sai correndo em direção à mãe, pega a baixinha no colo e dá alguns giros, fico pensando que daqui a um tempo serei eu, nos braços do meu filhão, formado na faculdade...</span></span><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj96NjyoPhh7cK4UCIUvgTBlxXrnKf9G8d1aHZUBReDMf20x6x14dT_ZMqybWzaoDMpc6PSkE9sz9idoGFVrQEX5vkQRUD3oEsju1hl2hiJCnGSzOJ9vSTxQjO8KXncKu3pvu-F/s1600-h/formatura.jpg"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size:100%;"></span></span></span></span></span></span></a><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size:100%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2xOVsoT3hpbpLjwHf0XmALxCiPgX_2WnvXcfWFq1Xz_Gf0gI6XMAC0uRVgx97BQOZMHyFwWmTzjqG79SZBlVJRuKXCzJI78f0auWciV2JAx228z45pFVCybNcT-iBmVyS8U1J/s1600-h/formatura.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 111px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2xOVsoT3hpbpLjwHf0XmALxCiPgX_2WnvXcfWFq1Xz_Gf0gI6XMAC0uRVgx97BQOZMHyFwWmTzjqG79SZBlVJRuKXCzJI78f0auWciV2JAx228z45pFVCybNcT-iBmVyS8U1J/s400/formatura.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5436338151449549138" border="0" /></a></span></span></span></span></span></span>Shirley de Queirozhttp://www.blogger.com/profile/08827634088045499235noreply@blogger.com0